Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/91855
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dc.contributor.authorCalado, Rui-
dc.date.accessioned2017-10-24T10:18:45Z
dc.date.accessioned2020-09-24T07:52:33Z-
dc.date.available2017-10-24T10:18:45Z
dc.date.available2020-09-24T07:52:33Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.issn1647-8622 (digital)-
dc.identifier.issn1645-3530-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/43095-
dc.description.abstractEste artigo tem como objetivo analisar a origem, conceito e dimensões da Justiça de Transição. Partindo do estudo sobre transições políticas, procura compreender como estes condicionam o regime democrático e, consequentemente, a justiça de transição. Distinguem-se três modelos: imposta, rutura e negociada. A partir do pensamento da autora Ruti Tietel, desenvolve-se a historicidade da justiça de transição, que se delimita em três fases. A primeira, iniciada no pós Segunda Guerra Mundial, consubstanciada com o Tribunal de Nuremberga, caracteriza-se como sendo uma justiça de transição no âmbito do direito internacional; a segunda fase corresponde às “redemocratizações do sul da Europa e da América Latina; por fim, uma última etapa, começada no final do século XX, em que a justiça transicional se reinventa, no contexto da globalização. Adquire diferentes valências, como exemplo o caso argentino. Assim, o conceito atual de justiça de transição não se limita à sua dimensão jurídica, estende-se a diferentes aspetos: reconhecer e valorizar a memória e “verdade, conceder às vítimas as reparações devidas e, por fim, reforma institucional. Em suma, a busca de uma verdadeira “reconciliação da sociedade, enquanto um todo, respeitando os mais elementares princípios da democracia e direitos humanos.por
dc.description.abstractCet article a pour objectif d’analyser l’origine, le concept et les dimensions de la Justice de Transition. Partant de l’étude sur les transitions politiques, on cherche à comprendre comment ceux-ci conditionnent le régime démocratique et, par conséquent, la justice de transition. On distingue trois modèles : imposée, rupture et négociée. A partir de la pensée de l’auteure Ruti Tietel, on développe l’historicité de la justice de transition, qui est délimitée en trois phases. La première, amorcée après la Seconde Guerre Mondiale, développée avec le Tribunal de Nuremberg, est caractérisée comme une justice de transition dans le cadre du droit international; la seconde phase correspond aux “redémocratisations” du sud de l’Europe et de l’Amérique du Sud; et finalement, une dernière étape, commencée à la fin du XXe siècle, où la justice transitionnelle se réinvente, dans le contexte de la globalisation. Elle acquiert différentes valences, comme en est l’exemple le cas argentin. Ainsi, le concept actuel de justice de transition ne se limite pas à sa dimension juridique, mais se prolonge sur divers aspects: reconnaître et valoriser la mémoire et la “vérité”, accorder aux victimes les réparations qui leur sont dues et, finalement, une réforme institutionnelle. En bref, la recherche d’une véritable “réconciliation” de la société, comme un tout, respectant les plus élémentaires principes de la démocratie et des droits de l’homme.fra
dc.description.abstractThis article aims to analyze the origin, concept and dimensions of Transitional Justice. Starting from the study of political transitions, it seeks to understand how these conditions define the democratic regime and, consequently, transitional justice. Three models are identified: imposed, rupture and negotiated. Based on the author Ruti Tietel’s thoughts, the historicity of transition justice is developed, delimiting three phases. The first, which began after the Second World War and was embodied in the Nuremberg trials, is characterized as transitional justice within the framework of international law; the second phase corresponds to the “re-democratizations” of southern Europe and Latin America; finally, a final stage begun at the end of the 20th century, in which transitional justice reinvents itself in the context of globalization. It acquires different values, as an example the Argentine case. Thus, the current concept of transitional justice is not limited to its legal dimension, it extends to different aspects: recognizing and valuing memory and “truth”; providing reparations to victims and, finally, institutional reform. In short, the search for a true “reconciliation” of society, as a whole, respecting the most basic principles of democracy and human rights.eng
dc.language.isopor-
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbra-
dc.rightsopen access-
dc.subjectPolitical Transitioneng
dc.subjectTransitional Justiceeng
dc.subjectPolitics of Memorieseng
dc.subjectDemocracyeng
dc.subjectHuman Rightseng
dc.subjectTransition Politiquefra
dc.subjectJustice de Transitionfra
dc.subjectPolitiques de Mémoirefra
dc.subjectDémocratiefra
dc.subjectDroits de l’Hommefra
dc.subjectTransição Políticapor
dc.subjectJustiça de Transiçãopor
dc.subjectPolíticas de Memóriapor
dc.subjectDemocraciapor
dc.subjectDireitos Humanospor
dc.titleDa transição política à Justiça Transicional contemporânea: o caso argentino como exemplo de afirmação democráticapor
dc.typearticle-
uc.publication.collectionRevista Estudos do Século XX nº 17-
uc.publication.firstPage163-
uc.publication.issue17-
uc.publication.lastPage180-
uc.publication.locationCoimbra-
uc.publication.journalTitleRevista Estudos do Século XX-
dc.identifier.doi10.14195/1647-8622_17_9-
uc.publication.sectionArtigos-
uc.publication.orderno10-
uc.publication.areaCiências Sociais-
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