On Generative poetry: structural, stylistic and lexical features

Abstract

Este artigo trata certos aspetos-chave dos métodos Oulipo e Dada e da sua implementação na poesia eletrónica gerativa. As restrições Oulipianas, como os acrósticos, tautogramas, limitações numéricas simples e algoritmos combinatórios, são facilmente integradas em ambientes digitais. A análise das peculiaridades estruturais, lexicais e estilísticas da poesia gerativa é ilustrada por esquemas permutacionais (Poem.exe de Liam Cooke, Book of all Words de Józef Żuk Piwkowski), padrões combinatórios (Frequency de Scott Rettberg) e modelos sintáticos (Dizains de Marcel Bénabou, Triolets de Paul Braffort) de poemas eletrónicos. Muitos dos poemas eletrónicos combinatórios e permutacionais apresentam versões tecnologicamente aprimoradas das restrições Oulipo e de técnicas Dada, tais como a poesia de forma aberta e o uso de componentes gráficos e de imagem na sua estrutura. No entanto, o ambiente eletrónico também lhes confere um estatuto ambivalente. Embora a superfície de um poema eletrónico pareça aberta e aleatória, a sua estrutura interna está pré-configurada para usar parâmetros estabelecidos.

This paper deals with key aspects of the Oulipo and Dada methods and their implementation in electronic generative poetry. Oulipian constraints such as acrostics, tautograms, simple numerical limitations and combinatory algorithms are easily integrated into digital environments. The analysis of structural, lexical and stylistic peculiarities of generative poetry is illustrated by permutational schemes (Poem.exe by Liam Cooke, Book of all Words by Józef Żuk Piwkowski), combinatory patterns (Frequency by Scott Rettberg) and syntactic templates (Dizains by Marcel Bénabou, Triolets by Paul Braffort) of electronic poems. Many combinatory and permutational electronic poems present technologically improved versions of the Oulipo constraints and Dada techniques such as open-form poetry and the use of image and graphic components in its structure. However, the electronic environment gives them an ambivalent sta-us. Although the surface of an electronic poem looks open and random, its inward structure is preconfigured to use established parameters.