Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/127036
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dc.date.accessioned2022-11-03T16:45:15Z-
dc.date.available2022-11-03T16:45:15Z-
dc.date.issued1770-12-8-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/127036-
dc.descriptionColetânea organizada, segundo uma antiga nota, por Joaquim Urbano Sampaio. Grande número de cópias em letra da mão de Joaquim Inácio de Freitas.-
dc.titleCarta do marquês de Pombal a seu filho. nforma-o que suspendeu a correspondência epistolar quando chegou o Deputado da Mesa da Consciência e Ordens, José Luís França, como comissão régia que seria publicada na Corte e em todo o Reino, mas agora está a escrever-lhe porque está muito doente desde o dia 5, com disenteria, hemorragias, erupções no corpo e falta de apetite, mas tal não se deve aos alimentos cozinhados e sim a uma indigestão de estômago que surgiu em resultado de estar a padecer há mais de dois anos e meio de tantas vexações e insultos na sua honra, estando já debilitado com as suas moléstias habituais, e sendo agora obrigado a assistir a sessões de 5 a 8 horas diárias, o que o deixa muito abatido, sendo muito difícil deslocar-se, mesmo em carruagem, e ultimamente teve que ser carregado por dois criados. Afirma que sempre serviu bem e com todo o empenho e prudência, o que não é reconhecido pelos seus inimigos, pelos soberanos e pela pátria, e que sempre o fez como todo o zelo e fidelidade, continuando a obedecer a tudo o que a rainha ordena. Escreveu uma carta ao Dr. António José Pereira, lente de Prima na Universidade de Coimbra que o veio visitar rapidamente, dizendo que as erupções de humores e hemorragias se devem a pústulas espalhados pelo corpo todo por causa das vexações que tem passado, principiando pelos intestinos, dizendo-lhe que a doença era muitíssimo grave e que a não conseguia curar, mas apenas temperar e fortificar os intestinos. Deste modo, o marquês ordena ao seu filho que não peça licença para o vir assistir, porque é mais importante que esteja ao serviço dos seus Augustíssimos Amos e Clementíssimos Senhores e não os deixe desamparados, que ele está a ser cuidado por dois bons médicos e tem por enfermeiras a esposa e as filhas que nunca abandonam o seu leito.por
dc.typemanuscript-
uc.publication.digCollectionPG-
uc.publication.digLibraryBiblioteca Geral da Universidade de Coimbra-
uc.publication.callnumberBiblioteca Geral da Universidade de Coimbra, Catálogo de Manuscritos, Ms. 1504 - "Papeis vários", fl. 17-
uc.publication.date08.12.1770-
dc.relation.hasCopyCópia-
item.fulltextNo Fulltext-
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