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https://hdl.handle.net/10316.2/25054
Title: | O institucionalismo económico: crónica sobre os saberes da economia | Authors: | Reis, José | Issue Date: | 1998 | Publisher: | Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra | Abstract: | Discutem-se neste texto as contribuições
das duas grandes escolas que
estabeleceram a visão institucionalista da
economia. Mostra-se como elas
representam paradigmas radicalmente
distintos e, por isso, manifesta-se uma
acentuada cumplicidade com a dissidência
evolucionista iniciada com Veblen, que
valoriza a incerteza e relaciona a economia
com o processo da vida.
É esta marca originária do
institucionalismo, mais que a perspectiva
do novo institucionalismo de Coase, North
ou Williamson, que merece ser trazida para
uma apreciação dos processos
económicos contemporâneos. Por isso se
considera que uma agenda de investigação
actual deve convocar três pólos de debate:
os problemas da contingência e da
incerteza (a economia é a disciplina da
complexidade); os problemas da
interpretação dos comportamentos
dinâmicos (a economia é a disciplina das
instituições e da evolução); os problemas
da reconstrução das contextualidades (a
economia é a disciplina da regulação e da
organização). Dans ce texte, sont analysées les contributions apportées par les deux grandes écoles qui ont établi la vision institutionnaliste de l’économie. On y apporte la preuve que ces deux écoles représentent des paradigmes radicalement opposés et, c’est la raison pour laquelle on ne cache pas une complicité marquée avec la dissidence évolutionniste amorcée par Veblen, laquelle valorise l’incertitude et place l’économie en parallèle avec le processus de la vie. C’est cette vision originaire de Pinstitutionnalisme, davantage que la perspective du nouvel institutionnalisme de Coase, North ou Williamson, qu’il convient de prendre en considération afin d’apprécier les processus économiques contemporains. Aussi considèreton que tout programme actuel de recherche doit comporter trois pôles de débat: tout d’abord, les problèmes de la contingence et de l’incertitude (l’économie est la discipline de la complexité); ensuite, les problèmes de l’interprétation des comportements dynamiques (l’économie est la discipline des institutions et de l’évolution); enfin, les problèmes de la reconstruction des contextualités (l’économie est la discipline de la régulation et de l’organisation). This text analyses the contributions of the two major economic schools responsible for bringing the institutionalist view into economic thought. Their radically different paradigms show strong complicity with the evolutionary dissidence originated in Veblen’s works, which valorised uncertainty and linked the economic process with life itself. It is this original hallmark of institutionalism, rather than the new institutionalism by Coase, North or Williamson, that deserves to be brought under analysis in an attempt to reach a better understanding of the ongoing economic processes. According to the author, a new research agenda must ponder three different aspects: the problems concerning contingency and uncertainty (economics is the discipline of complexity); the problems concerning the interpretation of dynamic behaviour (economics is the discipline of institutions and evolution); and the problems concerning the reconstruction of contexts (economics is the discipline of regulation and organisation). |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/25054 | ISSN: | 2183-203X |
Appears in Collections: | Notas Económicas |
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