Please use this identifier to cite or link to this item:
https://hdl.handle.net/10316.2/28114
Title: | O aqueduto romano de Olisipo: viabilidade ou utopia? Ensaio de traçado apoiado em modelação geográfica | Authors: | Mascarenhas, José Manuel de | Issue Date: | 2012 | Publisher: | Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de História Económica e Social | Abstract: | Datam do século XVI as primeiras referências
ao aqueduto de Olisipo tendo por fundamento
as nascentes de Água Livre e a barragem
romana de Belas. Ao longo dos séculos XVII
e XVIII, sempre que se estudou a forma de
trazer água a Lisboa, arquitectos e engenheiros
noticiaram a existência de restos de um cano
antigo, parte dele recentemente estudado e
publicado como sendo o «aqueduto romano
da Amadora».
Pese embora tais evidências, a falta de
provas arqueológicas na área urbana de Lisboa
foi adiando a discussão sobre o tema, fazendo
com que alguns investigadores o considerem
uma utopia.
Este estudo, apoiando-se nos testemunhos
literários conhecidos e na interpretação funcional
de estruturas arqueológicas romanas
associadas à água, centrou-se no desenvolvimento
de ensaios inéditos, para definição do
traçado do aqueduto, através de processos
de modelação geográfica inovadora em SIG,
usando vários critérios tais como o declive
médio, comum no mundo romano.
Foram geradas diversas superfícies de
condicionamento topográfico, visando a
criação de um traçado viável que permitisse
conduzir a água aos dois termini da cidade
antiga - Porta de Santo André e São Roque -
referenciados por Leonardo Turriano. Com a
devida prudência, a viabilidade da obra parece
estar assegurada, admitindo os autores todavia
que o traçado romano possa ter sido, em parte,
distinto do apresentado. The first references to the Olisipo aqueduct date from the 16th century and regard the Água Livre springs and the Belas roman dam. During the 17th and 18th centuries, whenever architects and engineers examined the way to supply Lisbon with water, they reported the existence of remains of an old conduit, part of which has lately been studied and presented in publications as the “Amadora roman aqueduct”. Despite such evidences, the lack of archaeological findings in Lisbon’s urban area has set back the discussion on the issue, so that some researchers consider the Olisipo aqueduct a utopia. With the support of known literary accounts and the functional interpretation of archaeological roman structures related to water, original tests to find out the aqueduct route were developed through an innovative geographic modelling approach, using various criteria as the average gradient common in the roman world. Several surfaces of topographic conditioning were generated, with the view of creating a viable route for the water to be conveyed to both termini of the ancient town – Porta de Santo André and São Roque – referred to by Leonardo Turriano. Wisely enough, the authors think that the viability of such a work seems assured but admit that the roman route might, partly, have been different. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/28114 | ISSN: | 0870-4147 | DOI: | 10.14195/0870-4147_43_12 |
Appears in Collections: | Revista Portuguesa de História |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
rph43_artigo14.pdf | 3.12 MB | Adobe PDF | ![]() |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.