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Title: Towards a general theory on the existence of typically nati onal philosophies: the Portuguese, the Austrian, the Italian , and other cases reviewed
Authors: Ribeiro, Henrique Jales
Keywords: Culture;Hegelianism;Ideology;Multiculturalism;Nationalism;National philosophies;Philosophical traditions;Positivism;Relativism;Universality of philosophy;Utopia;Cultura;Filosofias nacionais;Hegelianismo;Ideologia;Multiculturalismo;Nacionalismo;Positivismo;Relativismo;Tradições filosóficas;Universalidade da filosofia;Utopia
Issue Date: 2012
Publisher: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de Estudos Filosóficos
Abstract: O autor estuda o problema da existência de filosofias tipicamente nacionais, mostrando que esse problema atravessou a história da filosofia ocidental da primeira metade do século XIX aos nossos dias, e que, no seu cerne, está não apenas o que os filósofos pensaram ser a relação entre cultura e filosofia, mas, principalmente, o que eles pensaram ser o estatuto da própria filosofia. Argumenta que, em ordem a explicar o que entendemos por cultura e filosofia, precisamos de uma teoria sobre a utopia e as suas conexões com a ideologia. Deste ponto de vista, analisa atentamente o conceito de “filosofia nacional” e vários exemplos históricos do mesmo, sugerindo que precisamos de alargar o seu âmbito (designadamente, às filosofias multinacionais e às tradições filosóficas). Particularmente, considerando a diversidade e complexidade de um tal conceito, necessitamos de uma tipologia a seu respeito, a qual nos permitiria compreender não apenas o que os filósofos querem dizer quando falam das suas filosofias nacionais/multinacionais, mas também compará-las umas com as outras. O autor conclui que, se reapreciarmos o problema da existência de filosofias tipicamente nacionais de acordo com estas sugestões, ele aparece-nos como estando no topo da agenda filosófica para o século XXI.
The author studies the problem of the existence of typically national philosophies, he shows that it has crossed the history of Western philosophy since the first half of the 19th century until nowadays, and that, at its core, are, not only what philosophers thought to be the relationship between culture and philosophy, but, mainly, what they thought to be the statute of philosophy itself. He argues that, in order to explain what we believe culture and philosophy are, we need a theory on utopia and its connections with ideology. From this point of view, he carefully analyses the concept of “national philosophy” and several historical examples of it, and suggests that we need to enlarge that concept (for instance, regarding multinational philosophies and philosophical traditions). Particularly, given the present diversification and complexity of such a concept, we need a typology of it, wich would allow us to understand not only what philosophers are trying to say when they speak of their “national/multinational philosophies”or “philosophical traditions”, but also to compare them to each other. The author concludes that, when we have reviewed the problem of the existence of typically national philosophies according to these suggestions, it turns out to be at the top of the 21st century philosophical agenda.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/29466
ISSN: 0872-0851
DOI: 10.14195/0872-0851_41_6
Appears in Collections:Revista Filosófica de Coimbra

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