Please use this identifier to cite or link to this item:
https://hdl.handle.net/10316.2/29892
Title: | Os Cistercienses e a água | Authors: | Jorge, Virgolino Ferreira | Keywords: | Cistercians;Monastic hydraulics;Monasticism and technology;Cistercienses;Hidráulica Monástica;Monaquismo e Tecnologia | Issue Date: | 2012 | Publisher: | Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de História Económica e Social | Abstract: | Na literatura tradicional sobre os Cistercienses,
os aspectos relacionados com a sua
higrofilia mantêm-se pouco conhecidos.
Com este trabalho, pretende-se contrariar
esta “iliteracia” hidráulica e mostrar que os
“monges brancos” também alcançaram uma
competência indiscutível na área da exploração
e dos usos económicos da água. Tal notoriedade
foi decisiva para o alcance, alargado e
frutuoso, das suas comunidades medievais. Os
mosteiros, para funcionarem em condições de
higiene e sanidade adequadas, careciam de um
hidrossistema sólido e tecnicamente eficiente,
na forma e no traçado, desde a captação de
águas, seu transporte e distribuição pelo interior
dos cenóbios, até à evacuação dos resíduos
domésticos e pluviais. Tal empreendimento
obrigou à realização
de elaborados e árduos
trabalhos, alguns preliminares ao levantamento
dos edifícios
comunitários. Na amplitude das
suas manifestações concretas, a história dos
mosteiros cistercienses medievais é também
uma história da relação estreita e longa do
homem com a água. Dois elementos de
estudo tão extensos como significativos, na
sua acepção e importância religiosa, cultural,
socioeconómica e ambiental. A totalidade
dessas acções e razões objectivas autorizam,
quiçá sem exagero de afirmação, o argumento
favorável a um intuído “modelo” cisterciense
de arquitectura hidráulica, o qual constitui um
campo aberto de estudo e discussão privilegiados. In traditional writings about the Cistercians, the aspects relating to their “hydrophilia” are still little known. With this work, we intend to counteract this “ hydraulic illiteracy” and show that the “white monks” also reached an indisputable competence in the area of survey and economic uses of water. Such competence was decisive for the scope, extended and fruitful, of their medieval communities. In order to work on proper health and hygiene conditions, the monasteries needed a solid and technically efficient hydrosystem, both in its shape and network, going from the water intake, transport and distribution within the cenobia, to the evacuation of household waste and rain water. This venture led to elaborated and strenuous works, some of them prior to the raising of community buildings. In the wide range of its tangible results, the history of medieval Cistercian monasteries is also a history of a long and close relationship between man and water. These are two topics of study as vast as meaningful in its religious, cultural and socio-economic context and relevance. The contents of these actions and objective reasons authorize, perhaps without exaggeration, the argument in favour of an intuitive “model” of Cistercian hydraulic architecture, which constitutes an open field of privileged study and discussion. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/29892 | ISSN: | 0870-4147 | DOI: | 14.14195/0870-4147_43_2 |
Appears in Collections: | Revista Portuguesa de História |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
rph43_artigo10.pdf | 8.6 MB | Adobe PDF |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.