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https://hdl.handle.net/10316.2/29988
Title: | ‘As únicas coisas nobres que a vida contém’ | Authors: | Silvestre, Osvaldo Manuel | Keywords: | Organs of the senses;Phenomenology of perception;Media;Devices;Órgãos dos sentidos;Fenome-nologia da percepção;Média;Aparelhos | Issue Date: | 2013 | Publisher: | Centro de Literatura Portuguesa | Abstract: | No Livro do Desassossego afirma-se a certa altura que «Ver e ouvir são as únicas coisas nobres que a vida contém. Os outros sentidos são plebeus e carnais.» O que sucede se na nossa leitura de Pessoa, e levando à letra as implicações desta afirmação, substituir-mos o visível pelo óptico e o auditivo pelo acústico? Ou seja, se lermos o sujeito pessoano não tanto como um corpo-sem-órgãos em permanente produção de sensações, mas antes como um corpo que solicita os média (e os aparelhos) enquanto pré-condição da sua exteriorização? In Livro do Desassossego (The Book of Disquiet) we can read that "To see and to listen are the only noble things that life comprehends. All other senses are plebeian and carnal." What happens if in our approach to Pessoa we read this affirmation straight-forwardly, replacing the visible with the optic and the auditory with the acoustic? In other words, what if we read Pessoa´s subject not just as a body-without-organs constantly producing sensations, but instead as a non-body that requires media (and artifacts) as a prerequisite for its exteriorization? |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/29988 | ISSN: | 2182-8830 | DOI: | 10.14195/2182-8830_1-1_5 |
Appears in Collections: | Matlit |
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