Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/32760
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorThomaz, Luís Filipe-
dc.date.accessioned2014-07-07T15:23:33Z
dc.date.accessioned2020-10-08T14:29:17Z-
dc.date.available2014-07-07T15:23:33Z
dc.date.available2020-10-08T14:29:17Z-
dc.date.issued2009-
dc.identifier.issn0870-4112-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/32760-
dc.description.abstractFernão Mendes Pinto prima por um estilo impressionista ante litteram, de modo que a impressão que o seu leitor colhe é verosímil nos seus traços gerais, ainda que cada pormenor que fornece não seja necessariamente verídico. Um dos processos de que se serve para inculcar a dupla impressão de exotismo e autenticidade que pretende transmitir é dar a cada lugar, a cada pessoa e a cada coisa um nome, preocupação que o torna um precursor do verismo do século XIX. Seria inteiramente impossível que, no momento em que redigiu a Peregrinação, vinte ou trinta anos após as aventuras que narra, se recordasse de tamanha cópia de pormenores, pelo que é de assumir a priori que bastas vezes tenha recorrido à invenção. A análise lingüística dos nomes que fornece confirma plenamente essa presunção: resulta claro que tinha certos conhecimentos de malaio, língua de comércio dos mares do Arquipélago até ao sul da China, e é a ele que recorre para dar nome aos seus bois (por vezes correcto, por vezes verosímil, mas outras manifestamente erróneo), quer dentro da zona em que o malaio era utilizado quer mesmo fora dela.por
dc.description.abstractFernão Mendes Pinto uses a kind of impressionistic style that gives his reader an overall credible picture, although the details that he provides are not necessarily accurate. As his aim is to convey, at the same time, an impression of exoticism and authenticity, he always gives a name to each person, place or thing. Since his book Peregrination was written some 20 or 30 years after his adventures in the East, he obviously could not remember such a great number of names, and therefore it can be assumed that he was often led to invent them. The linguistic analysis of the names he uses confirms that he had some notions of Malay (which was used as vehicular language for commerce in the area from the seas of the Archipelago to the South China shores), and he resorts to it in creating names within the Malay World as well as outside of it.eng
dc.language.isopor-
dc.publisherFaculdade de Letras da Universidade de Coimbra-
dc.subjectFernão Mendes Pintoeng
dc.subjectPeregrinationeng
dc.subjectMalayeng
dc.subjectOriental languageseng
dc.subjectPortuguese travelogueseng
dc.subjectFernão Mendes Pintopor
dc.subjectPeregrinaçãopor
dc.subjectliteratura portuguesa de viagenspor
dc.subjectmalaiopor
dc.subjectlínguas orientaispor
dc.titleAs competências linguísticas de Fernão Mendes Pinto e o seu uso do malaiopor
dc.typearticle-
uc.publication.collectionBiblos vol. VII-
uc.publication.firstPage295-
uc.publication.lastPage322-
uc.publication.locationCoimbra-
uc.publication.journalTitleBiblos-
uc.publication.volume7por
dc.identifier.doi10.14195/0870-4112_7_13-
uc.publication.sectionVaria-
uc.publication.orderno13-
uc.publication.areaArtes e Humanidades-
uc.publication.manifesthttps://dl.uc.pt/json/iiif/10316.2/32760/280150/manifest?manifest=/json/iiif/10316.2/32760/280150/manifest-
uc.publication.thumbnailhttps://dl.uc.pt/retrieve/12388322-
item.fulltextWith Fulltext-
item.grantfulltextopen-
Appears in Collections:Biblos
Files in This Item:
File Description SizeFormat 
biblosvii_artigo13.pdf600.4 kBAdobe PDFThumbnail
  
See online
Show simple item record

Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.