Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/33420
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorAbranches, André-
dc.date.accessioned2014-09-12T08:26:26Z
dc.date.accessioned2020-09-24T11:26:44Z-
dc.date.available2014-09-12T08:26:26Z
dc.date.available2020-09-24T11:26:44Z-
dc.date.issued2013-
dc.identifier.issn0872-0851-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/33420-
dc.description.abstractEste artigo pretende investigar a questão da verdadeira natureza da filosofia política de Al‑Farabi. Para esse efeito – e depois de se efectuar uma breve introdução sobre o estado de arte ‑, procurou‑se compreender a controversa e poderosíssima tese de Leo Strauss – o grande percursor contemporâneo dos estudos sobre Farabi. Procurámos demonstrar que para Strauss, Farabi era essencialmente platónico; melhor, um verdadeiro platonista: aquele que compreendeu, conservou e reproduziu a verdadeira natureza da filosofia platónica. Segundo Strauss, Farabi seria um verdadeiro platonista por dotar, à imagem do seu Platão, a sua filosofia de uma forma peculiar: de uma forma política. A forma política da filosofia é assim o primeiro significado da filosofia de Farabi, o mais imediato, mas não o último. Neste sentido, Farabi entenderia a forma política da filosofia como um processo platónico de auto‑consciência que recai sobre a filosofia socrática. Se a filosofia socrática for já uma transformação da filosofia pré‑socrática, por um lado, e pressupuser uma nova compreensão dos fenómenos humanos e naturais, por outro, ou, dito de outra forma, se a filosofia socrática já for uma filosofia da política, para Strauss a filosofia de Farabi, o verdadeiro platonismo, é uma filosofia da política (homem) e na política (cidade). É no significado da filosofia política como um todo que, segundo Strauss, se poderá desvendar o sentido último da perfeição e felicidade humanas na obra de Farabi, bem como compreender o genuíno ensinamento do seu grande predecessor – Platão.por
dc.description.abstractThis essay intends to shed light on the question of the true nature of Al‑Farabi’s political philosophy. To this end – and after a brief introduction about the state of art –, we sought to understand Leo Strauss’s controversial and powerful thesis – the great contemporary forerunner of Farabi’s studies. We sought to demonstrate that for Strauss Farabi was essentially a Platonist; nay, a true Platonist: that who understood, preserved and reproduced the true nature of Platonic philosophy. According to Strauss, Farabi is a true Platonist by endowing, like Plato, his philosophy with a very peculiar form: a political form. The political form is thus the first meaning of Farabi’s philosophy, the most immediate, but not its ultimate meaning. Hence, Farabi understood the political form of philosophy as a process of self‑knowledge that befalls on Socratic philosophy. If Socratic philosophy is already a transformation of pre‑Socratic philosophy, on one hand, and if it presupposes a new understanding of natural and human phenomena, on the other, or, in other words, if Socratic philosophy is already a philosophy about or of the political, for Strauss, Farabi’s philosophy, true Platonism, is a philosophy of the political (man) and in the political (city). It is in the meaning of political philosophy as a whole that, according to Strauss, one can not only unveil the ultimate meaning of human perfection and happiness in Farabi’s work, but also to understand the genuine teaching of his great predecessor – Plato.eng
dc.language.isopor-
dc.publisherFaculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de Estudos Filosóficos-
dc.subjectAl‑Farabieng
dc.subjectLeo Strausseng
dc.subjectPlatoeng
dc.subjectAristotleeng
dc.subjectHeideggereng
dc.subjectPre‑Socraticseng
dc.subjectPaganseng
dc.subjectHereticseng
dc.subjectPolitical Philosophyeng
dc.subjectPolitical Scienceeng
dc.subjectPoliticaleng
dc.subjectEsoterismeng
dc.subjectJusticeeng
dc.subjectHappinesseng
dc.subjectPerfectioneng
dc.subjectVirtueeng
dc.subjectAl‑Farabipor
dc.subjectLeo Strausspor
dc.subjectPlatãopor
dc.subjectAristótelespor
dc.subjectHeideggerpor
dc.subjectPré‑socráticospor
dc.subjectPaganismopor
dc.subjectHeretismopor
dc.subjectFilosofia políticapor
dc.subjectCiência políticapor
dc.subjectPolíticapor
dc.subjectEsoterismopor
dc.subjectJustiçapor
dc.subjectFelicidadepor
dc.subjectPerfeiçãopor
dc.subjectVirtudepor
dc.titleConsiderações sobre o Al-Farabi de Leo Strausspor
dc.typearticle-
uc.publication.collectionRevista Filosófica de Coimbra vol. 22, nº 43-
uc.publication.firstPage43-
uc.publication.issue43-
uc.publication.lastPage70-
uc.publication.locationCoimbra-
uc.publication.journalTitleRevista Filosófica de Coimbra-
uc.publication.volume22por
dc.identifier.doi10.14195/0872-0851_43_2-
uc.publication.sectionArtigos-
uc.publication.orderno3-
uc.publication.areaArtes e Humanidades-
uc.publication.manifesthttps://dl.uc.pt/json/iiif/10316.2/33420/240706/manifest?manifest=/json/iiif/10316.2/33420/240706/manifest-
uc.publication.thumbnailhttps://dl.uc.pt/retrieve/11626508-
item.fulltextWith Fulltext-
item.grantfulltextopen-
Appears in Collections:Revista Filosófica de Coimbra
Files in This Item:
File Description SizeFormat 
rfc43_artigo3.pdf5.41 MBAdobe PDFThumbnail
  
See online
Show simple item record

Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.