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https://hdl.handle.net/10316.2/34713
Title: | Kinismo: fragmentos de uma crítica | Other Titles: | Kynicism: fragments of a critique | Authors: | Loureiro, João Diogo R. P. G. | Keywords: | kynicism;Diogenes of Sinope;reason and will;life according to nature;autarkeia;kinismo;Diógenes de Sínope;razão e vontade;vida de acordo com a natureza;autarkeia | Issue Date: | 2013 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra | Journal: | http://hdl.handle.net/10316.2/29863 | Abstract: | This paper comprises two essays. The first one focuses on the war waged by
the kynics against reason and philosophy. It argues that, although kynicism correctly
sensed the inevitable inability of reason to capture the whole of reality, it failed to
notice that the kynic outlook too, with its straightjacketed understanding of nature,
leaves aside an important part of our phenomenological experience. The kynic idea of
choosing to live in accordance with nature is also subject to severe criticism, laying bare
the erroneous image of human will that underpins it. The second essay questions the
ideal of self-sufficiency at which the kynic aims. It is shown that he does not live up to it, rather on the contrary: he is in search of an audience and hinges on the very social codes
he disrespects. Autarkeia, we argue, is ultimately false, because it ignores what persons
are: relational, dependent and fragile beings. Este artigo é composto por dois ensaios. O primeiro centra-se na oposição kínica à razão e à filosofia. Defendemos que, apesar do kinismo ter correctamente intuído a inevitável incapacidade da razão para apreender o todo da realidade, não conseguiu perceber que a mundivisão kínica, com a sua concepção atada de natureza, também deixa de lado parte importante da nossa experiência fenomenológica. A ideia kínica de escolher viver de acordo com a natureza é também alvo fértil de críticas, pondo-se a nu a imagem errónea da vontade humana que lhe subjaz. O segundo ensaio questiona o ideal de auto-suficiência que o kínico quer atingir. Mostra-se que não consegue cumprir com ele, pelo contrário: ele procura o público e depende dos mesmos códigos sociais que desrespeita. A autarkeia, defendemos, é fundamentalmente falsa, porque ignora as pessoas como elas são: seres relacionais, dependentes e frágeis. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/34713 | ISBN: | 978-989-721-042-6 (PDF) | DOI: | 10.14195/978-989-721-042-6_13 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | Dos homens e suas ideias: estudos sobre as vidas de Diógenes Laércio |
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