Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/36672
Title: O de pictura e a mensurabilidade das edificações pintadas
Authors: Brock, Maurice
Keywords: De Pictura;Dimensions;Contradition theorie-pratique;De Pictura;Dimensions;Contradition theorie-pratique;De Pictura;Dimensions;Contradition theorie-pratique
Issue Date: 2015
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Journal: http://hdl.handle.net/10316.2/36661
Abstract: Alberti’s De pictura opposes the visible floor and buildings’ dimensions with those related with people’s representation. He believes, indeed, that floor paving stones must have one 'arm' lateral dimension, i.e., equivalent to one-third of the total height of a man. It follows that the width and depth of buildings set on the pavement are determined from the latter: they must be evaluated in number of "arms". On the other hand, the height of the buildings should be, according to Alberti, defined over the full height of a man: either equal to it or to an integer multiple of it. This article suggests, based on two case studies, that theoretical precepts are not reflected in artists’ practices. It appears indeed in these works that floor cobblestones dimensions are generally determined from people’s feet (whereas Alberti rejects the use of foot as a unit of measurement). It is also observed that the height of buildings is rarely an integer multiple of the total height of a man.
No De pictura, Alberti contrapõe as dimensões visíveis do pavimento e das edificações àquelas dos personagens. Ele considera, com efeito, que os paralelepípedos do pavimento devem ter laterais medindo um “braço”, ou seja, o equivalente a um terço da altura total do homem. Segue‑‑se que a largura e a profundidade das edificações implantadas no pavimento são determinadas a partir deste último: elas devem ser avaliadas em número de “braços”. Por outro lado, a altura dos edifícios deve, segundo Alberti, ser determinada em relação à altura total do homem: seja equivalente a esta altura, seja um múltiplo inteiro. O presente artigo sugere, na base de dois estudos de caso, que os preceitos do teórico não se encontram refletidos nas práticas dos artistas. Constata‑‑se de fato que, nas obras, as dimensões dos paralelepípedos do pavimento são geralmente determinadas a partir dos pés dos personagens (ao passo que Alberti refuta a utilização do pé como unidade de medida). Observa‑se igualmente que a altura das edificações é raramente um múltiplo inteiro da altura total do homem.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/36672
ISBN: 978-989-26-1014-6
978-989-26-1015-3 (PDF)
DOI: 10.14195/978-989-26-1015-3_10
Rights: open access
Appears in Collections:Na génese das racionalidades modernas II: em torno de Alberti e do Humanismo

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