Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/37875
Title: A interpretação heideggeriana de Aristóteles
Authors: Blanc, Mafalda
Keywords: Being;Substance;Category;Proposition;Theorie;Factic life;Action;Movemente;Act;Potency;Ser;Ente;Substância;Categoria;Proposição;Teoria;Vida fáctica;Acção;Movimento;Acto;Potência;Temporalidade
Issue Date: 2015
Publisher: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de Estudos Filosóficos
Abstract: No entender de Heidegger, em Aristóteles confluem duas determinações reitoras da filosofia grega anterior, o logos e a physis, que ele assimila e transmite à posteridade, não sem as alterar significativamente. Assim, seguindo Platão no que concerne a interpretação predicativa do ser, o Estagirita toma o enunciado como fio condutor da análise ontológica, considerando as categorias e, desde logo a substância, as determinações essenciais do ser. Ao mesmo tempo, porém, que assim entronizava a lógica como fundamento da metafísica, Aristóteles foi também o pensador do movimento. Na sua Física ainda ecoa a memória da visão pré‑socrática da natureza como eclosão, vinda à presença do presente. Na acção, entendida a partir da correlação entre a potência e o acto como o pôr‑se em obra da verdade, reside, para Heidegger, a significação reitora do ser em Aristóteles. Ele acabou, no entanto, por reduzi‑la à significação categorial, porquanto não dispunha de um conceito de tempo adequado à sua intuição do ser como possibilidade.
In Heidegger’s view, in Aristotle converge two main determinations of precedent greek philosophy, logos and physis, that he assumes and transmits to posterity not without significant modifications. So, following Plato in being’s predicative interpretation, the Stagira’s takes proposition as the conducting wire of ontological analysis, taking categories, mainly substance as being’s essential determinations. At the same time, however, he enthrones logic as metaphysic’s ground, Aristotle was also the thinker of movement. In his book of Physics still echoes the memory of presocratic’s vision of nature as appearance, presentification of presence. In action, view from the correlation between potency and act as the putting in work of truth, lies, for Heidegger, the leading meaning of being in Aristotle. But he finished to reduce it to categorical meaning, because he doesn’t had a concept of time appropriate to his being’s intuition as possibility.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/37875
ISSN: 0872-0851
DOI: 10.14195/0872-0851_47_5
Rights: open access
Appears in Collections:Revista Filosófica de Coimbra

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