Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/42357
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dc.contributor.authorZenith, Richard-
dc.date.accessioned2017-07-18T15:48:19Z-
dc.date.accessioned2020-09-06T11:24:27Z-
dc.date.available2017-07-18T15:48:19Z-
dc.date.available2020-09-06T11:24:27Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.isbn978-989-26-1308-6 (PDF)-
dc.identifier.isbn978-989-26-1307-9-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/42357-
dc.description.abstractIn his letter of 11/XII/1931 to João Gaspar Simões, Fernando Pessoa categorically stated: “I have never felt nostalgia for my childhood.” The expressions of nostalgia in his works were “literary attitudes, felt intensely by dramatic instinct”, and as an example of this phenomenon he pointed to the poem “O church bell of my village”. Undaunted, JGS would cite that very poem at the beginning of his 1950 biography as proof that the poet, throughout his adult life, is “nostalgic for a past that’s like the only oasis he can make out in the vast desert of his life – nostalgic for his childhood.” I show that the said poem, far from being inspired by Pessoa’s childhood, owes its existence to poems by 19th‑century poets such as Luís Augusto Palmeirim and João de Lemos. It reveals, in fact, the strong “dramatic instinct” that enabled Pessoa to produce great poetry out of hackneyed topics such as nostalgia for one’s childhood.eng
dc.description.abstractNa sua carta de 11/XII/1931 a João Gaspar Simões, Fernando Pessoa avisou‑lhe, de forma categórica: “Nunca senti saudades da infância”. Explicou que as saudades expressas pelas suas obras eram «atitudes literárias, sentidas intensamente por instinto dramático” e indicou, como exemplo deste fenómeno, o poema “Ó sino da minha aldeia”. Imbatível, JGS vai citar o mesmo poema, logo no início da sua Vida e Obra de Fernando Pessoa (1950), como uma prova de que o poeta, pela vida adulta fora, é “saudoso de um passado que é como que o único oásis entrevisto no grande deserto da sua vida – saudoso da sua infância”. Apresentam‑se provas de que o referido poema, longe de ser inspirado na infância de Pessoa, deve a sua existência a composições de poetas do século XIX, como Luís Augusto Palmeirim e João de Lemos. Revela, de facto, o forte “instinto dramático” com que Pessoa, a partir de tópicos banais (como o da saudade de infância), conseguia fazer grande poesia.por
dc.language.isopor-
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbrapor
dc.relation.ispartofhttp://hdl.handle.net/10316.2/42307por
dc.rightsopen access-
dc.subjectFernando Pessoaeng
dc.subjectJoão Gaspar Simõeseng
dc.subjectJoão de Lemoseng
dc.subjectLuís Augusto Palmeirimeng
dc.subjectMaria Aliete Galhozeng
dc.subjectFernando Pessoapor
dc.subjectJoão Gaspar Simõespor
dc.subjectJoão de Lemospor
dc.subjectLuís Augusto Palmeirimpor
dc.subjectMaria Aliete Galhozpor
dc.titleÓ sino da aldeia de quem?por
dc.typebookPartpor
uc.publication.locationCoimbrapor
uc.publication.volume2por
dc.identifier.doi10.14195/978-989-26-1308-6_44-
uc.publication.sectionEstudos Pessoanos / Pessoa Studiespor
uc.publication.digCollectionPBpor
uc.publication.orderno44-
uc.publication.areaArtes e Humanidadespor
uc.publication.bookTitleThe Edge of one of many circles: homenagem a Irene Ramalho Santos-
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uc.publication.thumbnailhttps://dl.uc.pt/retrieve/11045847-
uc.publication.parentItemId54691-
uc.itemId68595-
item.fulltextWith Fulltext-
item.grantfulltextopen-
Appears in Collections:The Edge of one of many circles: homenagem a Irene Ramalho Santos
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