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https://hdl.handle.net/10316.2/42685
Title: | Portugal e a ideia de «Europa» de Salazar à crise de uma «grande ilusão» | Other Titles: | Portugal and the European Idea: from Salazar to the “great illusion” crisis | Authors: | Torgal, Luís Reis | Keywords: | Portugal;Europe;Salazar;crisis;Portugal;Europa;Salazar;crise | Issue Date: | 2017 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra | Journal: | http://hdl.handle.net/10316.2/42682 | Abstract: | As is well known, the idea of Europe is not strictly unique to the
so-called “European” post-war process, which dates back to the 19th
century, took shape following the Second World War and to which Portugal
acceded in 1986. The idea of a “new Europe” also arose, with all its
charismatic nature, during the fascist dictatorship, and Salazar’s Portugal
embraced it in its “westernizing” dimension, without losing sight of its
colonial policy planned for Africa and the “East”.
In fact, “Europe” took shape and later developed more as a form of
economic pragmatism than as a cultural idea. After all, criticism to this
reality, both from the political “left” and “right”, predates the very creation
of the EEC. Today, the “crisis of Europe”, along with the thus-far
unsuccessful attempts to overcome it, is clear to all. In short, such is
the subject of this summary paper written as a tribute to our colleague,
Maria Manuela Tavares Ribeiro, who has devoted herself to the study of
these matters, which continue to pose many questions in present times. A ideia de Europa não é — como se sabe — estritamente própria do processo dito “europeu” do pós-guerra, que vem do século XIX, se formou depois da II Grande Guerra e a que Portugal pôde aderir em 1986. A ideia de uma “nova Europa” surge também, com todo o seu caráter carismático, no Fascismo, e o Portugal de Salazar aceitou-a na sua dimensão “ocidentalista”, sem perder de vista a sua linha colonial que se projetava para África e para o “Oriente”. A “Europa” formou-se e desenvolveu-se mais como pragmatismo económico do que como ideia cultural. A crítica a essa realidade afinal é anterior à própria formação da CEE, vinda da “direita” ou da “esquerda”. Hoje é evidente a “crise da Europa”, como serão notórias as tentativas, até agora pouco conseguidas, de a ultrapassar. É este, sumariamente, o tema deste artigo de síntese em que se procura homenagear a nossa colega Maria Manuela Tavares Ribeiro, que se tem dedicado a estas questões, as quais tantas interrogações projetam no presente. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/42685 | ISBN: | 978-989-26-1335-2 978-989-26-1336-9 (PDF) |
DOI: | 10.14195/978-989-26-1336-9_2 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | Europa, Atlântico e o Mundo: mobilidades, crises, dinâmicas culturais: pensar com Maria Manuela Tavares Ribeiro |
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