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https://hdl.handle.net/10316.2/45240
Title: | O que comem os orixás nos terreiros de candomblé de nação Ketu de Salvador, Bahia: uma perspectiva etnoarqueológica | Other Titles: | What the orishas eat in the Ketu nation candomblé temples of Salvador, Bahia: an ethnoarcheological perspective | Authors: | Junior, Ademir Ribeiro Lima, Tania Andrade |
Keywords: | ritual food;candomblé;materiality;archaeology of the African Diaspora;ethnoarchaeology;alimentação ritual;candomblé;materialidade;arqueologia da Diáspora Africana;etnoarqueologia | Issue Date: | 2018 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra | Journal: | http://hdl.handle.net/10316.2/45206 | Abstract: | More than a simple act of nourishment, we can interpret eating from
an archaeological point of view, as the primordial activity of human societies in
which both its materiality and practices are cloaked with symbolism and meanings,
which simultaneously reflect and transform individuals and social structures. The
symbolic and active nature of eating is visible in the lineages of the oldest Ketu
nation candomblé temples of Salvador and their descendants. These temples are of
an African cultural origin, where gods mainly originating from the Yoruba pantheon
Nigeria and Benin are celebrated. From a bibliographical research, participant
observations of public and private religious ceremonies and interviews with specialists
who hold traditional knowledge on eating in candomblé temples, we intend
to: a) succinctly present the findings of research performed in Brazil related to the
eating habits of the enslaved population; b) relate the intangible cultural legacy to
the material culture which provides it with substance and support; c) classify the
different types of food and analyze the main dishes intended for the orishas in Ketu
nation temples in Bahia, summarizing historical information about the composition
of the ingredients used. Mais que o simples ato de nutrir-se, podemos entender a alimentação, do ponto de vista da arqueologia, como uma atividade primordial das sociedades humanas, na qual tanto a sua materialidade quanto as suas práticas se revestem de simbolismos e significados, que ao mesmo tempo refletem e transformam os indivíduos e as estruturas sociais. Esse caráter simbólico e ativo da alimentação é visível nas linhagens dos terreiros de candomblé mais antigos da nação Ketu de Salvador e seus descendentes. Esses terreiros são templos religiosos de matriz cultural africana onde são celebrados principalmente os deuses originários do panteão iorubá, da Nigéria e do Benim. A partir de pesquisa bibliográfica, de observações participantes de cerimônias religiosas públicas e privadas e de entrevistas com informantes que detêm o conhecimento tradicional sobre a alimentação nos terreiros de candomblé, pretendemos: a) apresentar sucintamente o levantamento das pesquisas realizadas no Brasil relacionadas à alimentação da população de origem africana escravizada e das comunidades afro-brasileiras; b) relacionar o legado cultural intangível, com a cultura material que lhe dá substância e suporte; c) classificar os diferentes tipos de comidas e analisar os principais pratos destinados aos orixás, sintetizando informações históricas sobre a constituição dos ingredientes usados. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/45240 | ISBN: | 978-989-26-1718-3 978-989-26-1721-3 (PDF) |
ISSN: | 2183-6523 | DOI: | 10.14195/978-989-26-1721-3_13 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | Mesas luso-brasileiras: alimentação, saúde & cultura. vol. I |
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