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https://hdl.handle.net/10316.2/47734
Title: | Linking worlds: a theoretical reflection on some preconditions for ethnographic collaborations in personalized medicine | Other Titles: | Ligando mundos: uma reflexão teórica sobre algumas precondições para realizar colaborações etnográficas em medicina de precisão | Authors: | Costa, José Carlos Pinto da | Keywords: | Personalized medicine;precision medicine;biotech labs;deep play;participant observation;ethnographic collaborations;Medicina personalizada;medicina de precisão;laboratórios biotecnológicos;deep play;observação participante;colaborações etnográficas | Issue Date: | 2019 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra | Abstract: | Precision, or personalized, medicine
(PM) is a ground-breaking approach to medical
care which aims to predict, prevent and treat
diseases by studying, on an individual scale,
the pathogenic potential of the association
between genetic and environmental factors.
As one of the most important outcomes of
biotechnological research, PM is generated in
the lab. Nonetheless, the impacts of PM will
be observed outside of the lab, namely, on the
modification of population’s patterns of use
and access to healthcare. Taking PM as object
of study, anthropologists are challenged to
make a double reflection. The first consists
in understanding which peculiarities an
ethnography should have to grasp engineers’
and other experts’ underlying modes of
knowing and doing inside de lab. The second,
more analytical, consists in identifying the
indicators revealed by that ethnography
which may promote an interpretation of
how these modes simultaneously mirror and resonate a given cultural will located
both upstream and downstream the lab —
from and to outside of it. The purpose of this
paper is to reflect on the hypothesis stressing
that an ethnographic collaboration might
configure an effective way of doing this. A medicina de precisão ou personalizada (MP) é uma abordagem biomédica inovadora que pretende prever, prevenir e tratar doenças estudando, à escala individual, o potencial patogénico da associação de fatores genéticos e ambientais. A MP é gerada no laboratório e os seus impactos serão observados fora do laboratório, designadamente, na alteração dos padrões de uso e de acesso aos cuidados de saúde por parte das populações. Tomando a MP como objeto de estudo, os antropólogos são instados a realizar uma dupla reflexão. A primeira consiste em perceber quais deverão ser as peculiaridades de uma etnografia capaz de captar e descrever os modos de conhecer e fazer dos bioengenheiros e de outros especialistas da biotecnologia dentro do laboratório. A segunda, de ordem mais analítica, consiste em identificar os indicadores revelados por essa etnografia que podem promover a interpretação da forma como esses modos de conhecer e fazer se apresentam, simultaneamente, como espelhos e caixas de ressonância de um dado arbítrio cultural situado a montante e a jusante do laboratório — de e para fora dele. O propósito deste artigo é refletir sobre a hipótese de a participação em projetos colaborativos poder fornecer as condições para a realização de tal etnografia. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/47734 | ISSN: | 0870-0990 2182-7982 (PDF) |
DOI: | 10.14195/2182-7982_36_8 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | Antropologia Portuguesa |
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