Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/39658
Title: Culinária e etiqueta em Portugal nos anos 30: as propostas de Estela Brandão
Other Titles: Cooking & etiquette in Portugal in the thirties: the proposals by Estela Brandão
Authors: Braga, Isabel M. R. Mendes Drumond
Keywords: Cooking;home economics;Estela Brandão;Portugal;20th Century;Culinária;economia doméstica;Estela Brandão;Portugal;século XX
Issue Date: 2016
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Annablume
Journal: http://hdl.handle.net/10316.2/39609
Abstract: Portuguese culinary proposals of the thirties of the twentieth century show a significant ability to adapt to new economic realities of the period between the two world wars, also aiming at different audiences, especially the least wealthy and with little instruction. It is in this context that works designed to teach how to prepare simple, economic and varied meals appeared. These also gave some basic advice concerning the use of leftovers, and tips for saving money, along with etiquette rules and a set of extremely varied preparations for issues that could be defined as home economics in a broad sense, as they cover subjects as diverse as stain removers, dishwashing, feeding and tending to farmyard animals, etc. Within the scope of this text, it is aimed to study the conservative contribution by Estela Brandão, by means of her work published in three volumes entitled Arte e Economia (1937-1940) and another entitled Regras para Bem Viver em Sociedade (1938), in order to teach and prepare the young girls who knew little about the domestic realities. This approach will be complemented with a comparison with other publications of the time, including some cookbooks by Rosa Maria and Branca Miraflor, authors who showed similar concerns in the same period.
As propostas culinárias portuguesas dos anos 30 do século XX revelam uma significativa capacidade de adaptação às novas realidades económicas do período entre as duas guerras mundiais, ao mesmo tempo que se viram para públicos diferenciados, com destaque para os menos abastados e com fraca formação. É neste contexto que apareceram obras pensadas para ensinar a preparar refeições simples, económicas e variadas, a par de conselhos básicos relativos ao aproveitamento de restos, a truques para poupar, a par de regras de etiqueta e de um conjunto de preparações muito variadas relativas a questões que poderíamos definir como de economia doméstica em sentido lato, uma vez que abrangem matérias tão diferentes como tirar nódoas, lavar loiça, cuidar da criação, etc. No âmbito deste texto, pretende estudar-se o contributo conservador de Estela Brandão, através da sua obra em três volumes intitulada Arte e Economia (1937-1940) e de uma outra cujo título é Regras de Bem Viver na Sociedade (1938), com vista a ensinar e preparar as jovens pouco conhecedoras das realidades domésticas. Esta abordagem será complementada com a comparação com outras publicações da época, designadamente alguns livros de receitas de Rosa Maria e de Branca Miraflor, autoras que na mesma época demonstraram preocupações semelhantes.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/39658
ISBN: 978-989-26-1190-7
978-989-26-1191-4 (PDF)
DOI: 10.14195/978-989-26-1191-4_29
Rights: open access
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