Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/39662
Title: O alimento e a sobrevivência em viagens de exploração territorial africana
Other Titles: The food and survival in African territorial expeditions
Authors: Martins, Luísa Fernanda Guerreiro
Keywords: Hunger;food;expeditions;exploration;crossing;meetings;vision;people;cultures;Fome;alimento;viagem;exploração;travessia;encontros;visão;povos;culturas
Issue Date: 2016
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Annablume
Journal: http://hdl.handle.net/10316.2/39609
Abstract: In 1798, Francisco José de Lacerda e Almeida left Tete to make the first scientific crossing of Africa. Later, in 1884, Hermenegildo Capelo and Roberto Ivens made the journey from Angola to Mozambique. Some of the organizational aspects of Lacerda e Almeida and Capelo and Ivens were related to the food to take, in addition to a paraphernalia of kitchenware and tableware. However, both expeditions were prepared poorly, with no prevention of food well-being of its members. Their success in some hunting and sharing food with the population they met saved them, despite the days they suffered from hunger and thirst. This paper presents a study of the daily journeys of Lacerda and Capelo, from the perspective of the duality between hunger and the feast, looking to record information about the people that travellers were contacting during their expeditions and how europeans adapted to the spaces, people and customs, in order to survive and pursue their goals.
Em 1798, Francisco José de Lacerda e Almeida, partiu de Tete para proceder à primeira travessia científica de África. Mais tarde, em 1884, Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens realizaram a expedição desde Angola a Moçambique, aproveitando o conhecimento de anteriores viajantes. Alguns dos aspectos organizativos das viagens de Lacerda e Almeida e de Capelo e Ivens prenderam-se com os alimentos a levar, para além de uma parafernália de utensílios de cozinha e de mesa. No entanto, as duas viagens, a de 1797 e a de 1884 terão sido precariamente preparadas no que respeitava à prevenção do bem-estar alimentar dos seus participantes. Valeram-lhes os encontros com as populações de aldeias e o sucesso em algumas caçadas, não obstante os dias em que se sofria de fome e de sede. Esta comunicação apresenta um estudo aos diários de Lacerda e de Capelo e Ivens, numa perspectiva da dualidade entre a fome e o festim, procurando registar informação sobre a alimentação das populações que os viajantes foram contactando ao longo das viagens e a forma como os europeus se adaptaram aos espaços, gentes, usos e costumes, para conseguirem sobreviver e prosseguir com os seus objectivos.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/39662
ISBN: 978-989-26-1190-7
978-989-26-1191-4 (PDF)
DOI: 10.14195/978-989-26-1191-4_32
Rights: open access
Appears in Collections:Patrimónios alimentares de aquém e além-mar

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
o_alimento_e_a_sobrevivencia.pdf10.64 MBAdobe PDFThumbnail
  
See online
Show full item record

Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.