Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/42146
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dc.contributor.authorCuozzo, Gianluca-
dc.date.accessioned2017-06-25T00:06:31Z
dc.date.accessioned2020-09-24T17:44:47Z-
dc.date.available2017-06-25T00:06:31Z
dc.date.available2020-09-24T17:44:47Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.issn0872-0851-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/42146-
dc.description.abstractQue relação se dá entre um auto‑retrato e a definição da sua identidade? O auto‑retrato de Annibale Carracci de 1604 (agora em exposição no Museu do Hermitage) parece representar o processo doloroso da auto‑formação do sujeito reproduzido em tal pintura, no contraste de um fundo escuro e indistinto. Representa na tela o instante em que o eu começa a existir sob o peso da matéria. Neste contexto, a questão do mal torna‑se o verdadeiro tema da arte de Annibale, uma temática que ele tinha já amplamente explorado nas suas caricaturas, nomeadamente no gosto pela deformação dos rostos humanos. Destes rostos emerge a memória do Outro do sujeito, do Id, e do duplo satânico do próprio pintor, todos imersos numa matéria desordenada e disforme. A ligeira distorção do rosto que remete para tal elemento de gravidade torna‑se assim numa verdadeira ferramenta de análise psicológica, uma análise em que a teoria da forma artística, a filosofia e a fisionomia convergem.por
dc.description.abstractWhat is the relationship between a self‑portrait and the definition of one’s identity? Annibale Carracci’s 1604 self‑portrait (now on exhibition at the Hermitage Museum) seems to represent the painful process of self‑formation of the subject portrayed against a dark and indistinct background. It portrays the instant the self comes into existence, under the weight of matter. In this context, evil becomes the real subject of Carracci’s art, a theme he extensively explored in his caricatures, especially in his witty distortions of human faces. From these faces emerges the memory of the Other, of the Id, and of the painter’s satanic double, all of which are still buried in the tumultuously magmatic matter. Thus, the light distortion of the face, a reminder of matter’s heaviness, becomes a tool of psychological analysis, an analysis where artistic form, theory, philosophy, and physiognomy converge.eng
dc.description.abstractChe rapporto c’è tra un autoritratto e la definizione della propria identità? L’autoritratto di Annibale Carracci del 1604 (ora esposto all’Hermitage), pare rappresentare il processo tormentoso dell’autoformazione del soggetto ritratto a partire da uno sfondo di oscurità e indistinzione, momento iniziale del Sé su cui grava il peso della materia. Il tema del male, qui, diviene il vero oggetto dell’arte di Annibale, che già era giunto a tema nel suo gusto per la caricatura e la deformazione scherzosa dei volti ritratti: da essi emerge la memoria dell’Altro dal soggetto, l’Es, il doppio satanico dello stesso pittore, ancora immerso nella materia tumultuosa e senza forma. La lieve deformazione del volto, nel suo rimandare a quell’elemento di grevità, diviene così un vero e proprio strumento di analisi psicologica, analisi che sta giusto al punto di convergenza tra teoria della forma artistica, filosofia e fisiognomica.ita
dc.language.isoita-
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbra, Instituto de Estudos Filosóficos-
dc.rightsopen access-
dc.subjectFormeng
dc.subjectphysiognomyeng
dc.subjectpaintingeng
dc.subjectmattereng
dc.subjectcaricatureeng
dc.subjectdoubleeng
dc.subjectFormaita
dc.subjectfisiognomicaita
dc.subjectpitturaita
dc.subjectmateriaita
dc.subjectcaricaturaita
dc.subjectdoppioita
dc.subjectFormapor
dc.subjectfisiognomiapor
dc.subjectpinturapor
dc.subjectmatériapor
dc.subjectcaricaturapor
dc.subjectduplopor
dc.titleCaricatura e fisiognomica: Annibale Carracci e l’autoritratto del 1604por
dc.title.alternativeCaricature and physiognomy: Annibale Carracci's 1604 self-portraitpor
dc.typearticle-
uc.publication.collectionRevista Filosófica de Coimbra, vol. 26, nº 51-
uc.publication.firstPage91-
uc.publication.issue51-
uc.publication.lastPage110-
uc.publication.locationCoimbra-
uc.publication.journalTitleRevista Filosófica de Coimbra-
uc.publication.volume26por
dc.identifier.doi10.14195/0872-0851_51_3-
uc.publication.sectionArtigos-
uc.publication.orderno4-
uc.publication.areaArtes e Humanidades-
uc.publication.manifesthttps://dl.uc.pt/json/iiif/10316.2/42146/242466/manifest?manifest=/json/iiif/10316.2/42146/242466/manifest-
uc.publication.thumbnailhttps://dl.uc.pt/retrieve/11661180-
item.fulltextWith Fulltext-
item.grantfulltextopen-
Appears in Collections:Revista Filosófica de Coimbra
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